quinta-feira, 19 de março de 2009

Juarez Maranhão


Juarez Maranhão nasceu em 21 de Janeiro de 1930 no bairro de Itapagipe, da cidade do Salvador, estado da Bahia.
Aos seis anos de idade iniciou sua vida escolar na Escola Fernando Azevedo localizado no Largo do
Pelourinho no Centro Histórico de Salvador. Aos dez, ingressou no tradicional Colégio Salesiano no bairro de Nazaré onde aprendeu o ofício de encadernação. Aos dezenove concluiu o curso ginasial no Instituto Baiano de Ensino, na época, dirigido pelo renomado educador Hugo Baltazar da Silveira, e, finalmente, aos vinte e cinco anos formou-se no Colégio Estadual da Bahia, atualmente chamado de Colégio Central.
Em
1946, aos 16 anos, conheceu o pintor e professor de pintura e perspectiva Raimundo Aguiar o qual lhe deu as primeiras noções sobre pintura a óleo sobre tela. Foi a partir das orientações do mestre que o jovem se decidiu dando inicio à sua carreira de artista plástico.
Juarez Maranhão sempre foi
autodidata. Nesse mesmo ano, ao ser informado que o pintor baiano Prisciliano Silva estava pintando o interior da Igreja de São Francisco no centro histórico de Salvador, foi até ele e passou a acompanhá-lo para aprender e descobrir o valor das misturas de tintas. No intuito de aplacar sua sede de conhecimento, Juarez Maranhão começou a freqüentar a Escola de Desenho e Artes que, posteriormente, viria a se tornar a Escola de Belas Artes da UFBA. É nesse período que o vemos na “fase acadêmica”, (1947-1955) onde pintou com óleo sobre tela, temas noturnos, natureza morta e paisagens acadêmicas de colorido soturno, silencioso.
O artista só se casou em
1970, aos quarenta anos de idade. A escolhida foi Zenita Maranhão Guimarães, uma professora baiana com a qual não teve filhos. Ainda noivo, deu início à construção de sua casa na rua Alagoinhas no bairro do Rio Vermelho, onde sempre viveu, vizinha à casa de Jorge Amado e Zélia Gattai, escritores mundialmente famosos com os quais manteve terna amizade e convívio prazeroso . Com o falecimento da esposa, em dezembro de 1994, o artista, uma vez viúvo, não voltou mais a casar-se.

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